Prefeitura de Jaguaré reforça o esclarecimento de dúvidas sobre o uso do carro fumacê; coordenador da Vigilância Ambiental explica os critérios para o uso do veículo, a velocidade que ele passa em determinadas ruas e sua eficiência; população deve eliminar criadouros em casa, pois, noventa porcento dos casos são encontrados em residências
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Esclarecendo questionamentos a respeito da necessidade da passagem do carro fumacê em alguns bairros do município, a Prefeitura de Jaguaré, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, volta a esclarecer dúvidas sobre a importância de combater os criadouros do mosquito aedes aegypti nas residências e a utilização do carro fumacê.
O coordenador da Vigilância Ambiental de Jaguaré, Luciano Colati esclarece que o primeiro passo é eliminar os possíveis criadouros – que na grande maioria são encontrados em residências. "O inseticida só atinge o mosquito adulto, desta forma não combate os ovos e larvas que se acumulam em vasos de plantas, pneus, ralos entre outras situações.
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O segundo passo é entender como esse bloqueio é feito pelos profissionais capacitados em realizar o procedimento. A Secretaria de Saúde esclarece que existem critérios técnicos para a solicitação e aplicação do fumacê. É importante salientar que o inseticida é pulverizado com óleo diesel para possibilitar fumaça e fixação. Luciano Colati explica como funciona o produto em relação ao clima.
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"O inseticida do fumacê mata a fêmea adulta e para isso ela precisa estar voando. Ele depende de questões climáticas, sendo que se o vento estiver forte leva o inseticida embora, não pode estar chovendo e há horários específicos em que a nuvem do produto percorre o espaço necessário para atingir o mosquito. Quando o carro fumacê passa em uma rua, se a casa tiver muro alto, por exemplo, o veneno não vai chegar até o fundo das casas, então não vai eliminar mosquito nenhum. Além disso, o fumacê não tem ação residual, ou seja, aquela larva que está no vaso de planta não será eliminada", explica.
Ele ainda esclarece, porque o carro retorna em algumas ruas em uma velocidade acima de 10 km, e o uso das bombas costais. "É importante que as pessoas saibam que quando o bloqueio é feito em um quarteirão, às vezes é necessário que o carro se desloque para outro de maneira mais rápida para evitar que o mosquito não saia da zona de bloqueio, uma vez que a bomba não pode ser desligada. O município conta também com o reforço de duas bombas costais entrando nas residências dos moradores para pulverizar os locais em que o carro fumacê não tem acesso", concluiu Luciano.