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Justiça manda MST desocupar área de empresa em Aracruz

A ocupação ocorreu na manhã desta quinta-feira (13). Na decisão de reintegração de posse, juíza autorizou até uso de força policial, se necessário

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Por Regional ES

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14/03/2025 às 05:51:06 - Atualizado há
Foto: Comunicação MST

A juíza da 1ª Vara Cível da Comarca de Aracruz, no Norte do Espírito Santo, Thaita Campos Trevizan, determinou na tarde desta quinta-feira (13), reintegração de posse de área da empresa Suzano ocupada por um grupo do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) .

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Na decisão, a magistrada afirma que a empresa comprovou ser a proprietária da área ocupada.

Em documento apresentado à Justiça, a Suzano afirmou que durante ronda de monitoramento os seguranças patrimoniais foram surpreendidos pelos membros do MST.

À juíza, a Suzano afirmou que o local ocupado trata-se de uma área de 38 hectares para cultivo de eucalipto, fundamental para o funcionamento da empresa.

"Ademais, restou demonstrado, através das fotografias, notícia jornalística e boletim de ocorrência (ID"s 64915039, 64915042 e 64915043), que o esbulho possessório ocorreu em 13/03/2025, ou seja, há menos de ano e dia (posse nova), sendo comprovada a data do esbulho e a perda da posse pela requerente", afirmou a juíza.

Autorizado uso da força policial

Na decisão, a juíza afirma que a reintegração de posse deve ser cumprida por um oficial de Justiça, dando "advertência para que os invasores presentes desocupem o imóvel, bem como desfaçam de imediato todas as construções/benfeitorias realizadas após a invasão".

Thaita Campos Trevizan também colocou na decisão que a reintegração de posse tem a autorização para usar força policial, se necessário.

Empresa e MST

A reportagem do Folha Vitória procurou a Suzano na noite desta quinta-feira e a assessoria de imprensa relatou que não havia sido informada sobre a decisão. Ainda segundo a equipe de comunicação, uma nota será divulgada assim que o caso for apurado.

O Folha Vitória também entrou em contato com o MST, mas não houve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.

Fonte: Folha Vitória
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