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Cresce em todo país os casos de síndrome respiratória aguda grave

Os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) está crescendo, tanto nas tendências de longo prazo - últimas seis semanas - quanto de curto

Por Regional ES em 06/07/2022 às 17:55:48

Os casos de SĂ­ndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) estĂĄ crescendo, tanto nas tendĂȘncias de longo prazo - Ășltimas seis semanas - quanto de curto prazo - Ășltimas trĂȘs semanas. O dado foi divulgado nesta quarta-feira (6) no Boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

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Os sinais de crescimento aparecem em mais estados das regiões Norte e Nordeste, tendĂȘncia que se iniciou mais tarde em relação aos estados do Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Em contrapartida, alguns estados do Sudeste e Sul (ParanĂĄ, Rio Grande do Sul e São Paulo) mantĂȘm sinais de possĂ­vel interrupção no aumento do nĂșmero de casos, com formação de platô no mĂȘs de junho.

"Essa situação ainda estĂĄ sem sinais claros de inversão para queda. No ParanĂĄ e no Rio Grande do Sul, por exemplo, observa-se tendĂȘncia de retomada do crescimento em crianças, indicando que o cenĂĄrio ainda é instĂĄvel e exige cautela", explicou o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

Dados referentes aos resultados laboratoriais por faixa etĂĄria seguem apontando para amplo predomĂ­nio do vĂ­rus Sars-CoV-2 (Covid-19), especialmente na população adulta. Nas crianças até 4 anos de idade, o aumento no nĂșmero de casos de SRAG foi marcado por crescimento nos casos positivos para vĂ­rus sincicial respiratório (VSR) e leve subida nos casos de rinovĂ­rus e metapneumovĂ­rus. Nesse grupo, a presença de Sars-CoV-2 superou o volume de casos associados ao VSR nas Ășltimas quatro semanas.

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Embora não se destaque no dado nacional, o vĂ­rus influenza A (gripe) mantém sinal de crescimento em diversas faixas etĂĄrias no Rio Grande do Sul.

A anĂĄlise indica que 20 das 27 unidades federativas apresentam sinal de crescimento na tendĂȘncia de longo prazo (Ășltimas seis semanas) até a SE 26: Acre, Alagoas, Amazonas, AmapĂĄ, Bahia, CearĂĄ, Distrito Federal, GoiĂĄs, Mato Grosso, Minas Gerais, ParĂĄ, ParaĂ­ba, ParanĂĄ, Pernambuco, PiauĂ­, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina e Tocantins.

As demais unidades apresentam sinal de estabilidade ou queda na tendĂȘncia de longo prazo.

Os dados completos podem ser acessados na pĂĄgina da Fiocruz na internet LINK

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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