Megan Hess, de 45 anos, entregava cinzas falsas aos usuários do seu estabelecimento; ela também é acusada de lucrar US$ 40 mil em dentes de ouro das vítimas
Uma mulher que trabalhava em uma funerária sem fins lucrativos da cidade americana de Montrose, no Colorado, se declarou culpada pela acusação de comercializar partes de corpos de centenas de pessoas mortas. Conforme a denúncia, Megan Hess, de 45 anos, entregava cinzas falsas aos usuários do serviço.
De acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, Megan confessou a prática entre os anos de 2010 e 2018. A mulher admitiu que roubou os corpos ou partes dos corpos de centenas de vítimas e, em seguida, vendeu entidades que utilizavam os "materiais" para fins científicos, médicos ou educacionais.
Cada "peça" era vendida por cerca de US$ 1 mil (equivalente a R$ 5,2 mil), segundo a denúncia. As famílias dos mortos não tinham conhecimento da prática.
As duas, segundo a denúncia, venderam partes de corpos de pessoas diagnosticadas com doenças infecciosas, incluindo hepatite B e C e aids.
Um ex-funcionário da funerária acusou, em depoimento, que Megan ganhou mais de US$ 40 mil (equivalente a R$ 211,4 mil) vendendo dentes de ouro de pessoas falecidas.