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Leandro Lo será velado e sepultado nesta segunda-feira, em São Paulo

Campeão mundial de jiu-jítsu foi morto com um tiro na cabeça após briga durante show, no sábado (6). Policial suspeito de atirar no atleta, Henrique Otávio Oliveira Velozo foi preso neste domingo (7).

Por Regional ES

08/08/2022 às 06:41:29 - Atualizado há
O lutador Leandro Lo, de 33 anos, durante um dos títulos que venceu na carreira de atleta. — Foto: Reprodução/Instagram

O corpo do campeão mundial de jiu-jítsu Leandro Pereira do Nascimento Lo será velado e sepultado nesta segunda-feira (8), no Cemitério do Morumby, na Zona Sul de São Paulo. A informação foi confirmada à TV Globo pelo cemitério.

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Neste domingo (7), a Polícia Civil de São Paulo prendeu o policial militar Henrique Otávio Oliveira Velozo após a Justiça determinar a sua prisão temporária por 30 dias. O PM é apontado como o atirador que matou Leandro Lo.

O PM era procurado após fugir da cena do crime, segundo testemunhas. Na tarde deste domingo, ele se apresentou na Corregedoria da PM, conforme informou ao g1 o delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Osvaldo Nico Gonçalves.

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A Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo confirmou que o policial se apresentou à Corregedoria e que seria ouvido no 17º DP, responsável pela investigação. "Em seguida, será encaminhado ao Presídio Romão Gomes, permanecendo à disposição da Justiça", diz a secretaria em nota.

O pedido de prisão partiu da Polícia Civil e vale por 30 dias, prorrogáveis por mais 30 -- caso haja nova solicitação do delegado responsável. A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça confirmou a informação.

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O policial deve passar por uma audiência de custódia nesta segunda-feira.

O caso

Velozo teria sido a pessoa que atirou na cabeça de Leandro Lo durante uma discussão em casa de show no bairro de Indianópolis, Zona Sul da capital paulista, na noite de sábado (6).

Segundo o advogado do lutador, Leandro teve morte cerebral confirmada. Oficialmente, a Secretaria de Saúde não confirma a informação a pedido da família.

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No documento enviado à Justiça, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo define o policial militar como "autor do homicídio". O advogado conta que, após o tiro, o agressor ainda deu dois chutes em Leandro no chão e fugiu em seguida. Pouca gente ouviu o barulho do tiro porque o som estava alto em função do show.

Um amigo do lutador que presenciou o crime disse que o autor do tiro estava sozinho e provocou Lo e cinco amigos, que estavam numa mesa.

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"Ele chegou, pegou uma garrafa de bebida da nossa mesa. O Lo apenas o imobilizou para acalmar. Ele deu quatro ou cinco passos e atirou", disse a testemunha, que pede para não ser identificada.

O atleta foi socorrido e levado ao Hospital Municipal Arthur Saboya, no Jabaquara, também na Zona Sul de SP.



Fonte: G1
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