Um paciente de hospital psiquiátrico em Hanói (Vietnã) foi condenado nesta semana à morte por promover raves regadas a drogas e sexo na unidade médica.
Nguyen Xuan Quy, de 39 anos, foi internado no hospital em 2018. Dois anos depois, o quarto no qual ele vivia acabou se transformando em local de raves com isolamento acústico, iluminação estroboscópica, alto-falantes estrondosos e mesas de DJ.
Para os frequentadores da raves, Nguyen oferecia MDMA (ecstasy), cetamina e metanfetamina, contou reportagem do "Daily Star". Profissionais do sexo também ofereciam serviço no quarto. As festas promovidas pelo paciente eram frequentadas por outros internos e por funcionários do hospital.
A combinação de funcionários coniventes e paredes à prova de som permitiu que Nguyen promovesse eventos por meses, até que o esquema acabou descoberto, em março do ano passado, durante operação policial.
De acordo com relatos locais, Nguyen também se tornou o chefão de uma rede de drogas que os residentes do hospital que lutavam contra o vício o ajudavam a administrar.
Nguyen Van Ngoc também foi condenado à morte por ser o fornecedor das drogas ao paciente do hospital. Outros pacientes, enfermeiras e um técnico de enfermagem receberam penas de prisão, variado de 5 anos à perpétua, por envolvimento no esquema.
Do Thi Luu, médica de Nguyen e diretora de um departamento do hospital, foi condenada a três anos de prisão. Ela afirmou saber que o paciente havia reformado o seu quarto, mas não reportou à direção da unidade hospitalar. Ela negou que recebia suborno para ficar em silêncio.