Um projeto lançado por uma multinacional pretende capacitar jovens produtores para enfrentar os desafios da cadeia produtiva do cacau. O programa "Cacauicultores do Futuro" vai acontecer entre 13 e 17 de dezembro, em Linhares, ao Norte do Espírito Santo.
Quer receber nossas notícias pelo WhatsApp? Clique aqui e participe do nosso grupo de notícias!
No total, a Nestlé, em parceria com o Instituto Ampliê, treinará 40 pessoas do Espírito Santo, com idades entre 16 e 29 anos, que foram escolhidas a partir de uma seleção realizada pelo comitê do projeto.
A ideia é promover ações para uma produção mais sustentável e auxiliar na manutenção da cadeia produtiva do fruto, proporcionando, assim, maior competitividade e consolidação do mercado.
Clique aqui e siga o RegionalEs no instagram
A capacitação será gratuita, promovendo o desenvolvimento e auxiliando a cadeia do cacau a se manter atualizada e com profissionais qualificados.
"Atualmente, o Espírito Santo é o terceiro maior estado produtor de cacau do Brasil, região com potencial para que jovens bem preparados exerçam a sucessão familiar e se tornem grandes produtores", disse.
Como será o cronograma
a valorização da família produtora
a importância da adoção de práticas regenerativas na cadeia do cacau
novas tecnologias e as oportunidades de mercado
Os participantes terão a oportunidade de visitar propriedades modelos, como a Fazenda Três Marias e São Luiz, além da Fábrica de Chocolate e o Museu da Garoto, em Vila Velha.
Importância do cacau no ES
O cacau tem ganhado espaço entre os produtores capixabas, aumentando ainda mais a importância da inclusão familiar nessas produções.
Dados do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), de 2020, indicam que o Espírito Santo produz oito mil toneladas da amêndoa por ano. No momento, a maior parte da produção está concentrada em Linhares, onde acontecerá o curso de capacitação, mas a área está expandindo para mais de 50 municípios produtores.
"Nosso desejo é que o projeto ganhe ainda mais força e seja implementado nas outras regiões produtoras de cacau no próximo ano", finaliza Igor Mota.
Folha Vitória