A unidade em Chicago não é a primeira a recorrer aos robôs para simplificar funções já exercidas por humanos. Grandes hospitais dos EUA, como o Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles, e o Hospital Presbiteriano do Texas, em Dallas, já adotaram unidades do Moxi no decorrer dos últimos cinco anos.
— Moxi é parte da equipe. Ela está aqui para aliviar um pouco da pressão da tarefa e da caça e coleta que todos nós temos que fazer o dia todo e que toma nosso tempo longe do paciente — conta o gerente de enfermagem do Hospital do Texas, Joshua Tippy, em publicação da unidade sobre o uso do robô.
Os funcionários explicam que eles são especialmente úteis para levar itens pesados de forma mais rápida do que um humano conseguiria. Com a presença dos robôs, os enfermeiros conseguem dedicar mais tempo aos pacientes e contornar a falta de profissionais. Além disso, é possível conversar com a Moxi, que brilha os olhos em formato de coração e mexe o braço robótico para acenar para as pessoas.
— Quando ela passa por você e diz "olá", e os olhos (brilham), ela realmente parece ter uma personalidade. Nós não pensamos nela como uma "coisa", é a Moxi — diz Karen Hogg, supervisora de enfermagem do Hospital do Texas.