O Espírito Santo é o 4 Estado com mais vítimas de golpes aplicados pela internet. Considerando os golpes em relação à população, os capixabas estão no top 5 dos que mais recebem golpes. O 1 lugar do ranking é do Rio de Janeiro, seguido por São Paulo e Mato Grosso. Em quinto lugar estão os pernambucanos.
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No ano passado, os golpes fizeram, no Estado, 13.962 vítimas. O número corresponde a uma média de 45 pessoas por dia.
Analisados os municípios, Vila Velha, Serra, Vitória, Cariacica e Cachoeiro de Itapemirim lideram a lista dos que mais registram queixas-crime. Os dados são do Painel Crimes Contra o Patrimônio, da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).
A empresa de cibersegurança AllowMe desenvolveu a pesquisa que apontou o Estado como 4º colocado na lista dos que mais sofrem com golpes digitais.
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Segundo o estudo, são dois os momentos em que as vítimas ficam mais vulneráveis às fraudes: quando criam contas (23% dos casos) e quando fazem transação (4%).
No primeiro caso, os estelionatários criam contas falsas com dados vazados ou usam programas maliciosos para roubar informações das vítimas. No segundo, criam anúncios falsos ou enviam comprovantes de transferência falsa a comerciantes.
João Paulo Chamon, especialista e professor de tecnologia, explica que a falta de atenção costuma facilitar que um indivíduo seja vítima de um golpe digital.
"Conferir a credibilidade de um site, a identidade de um operador que se apresenta online, desconfiar de quem pede dados pessoais e bancários, são dicas importantes. A internet é um facilitador de muitos serviços, mas também é a porta de entrada para falsários".
O delegado titular da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), Brenno Andrade, diz que o Instagram é um dos locais em que mais se aplicam golpes. Ele cita que o WhatsApp também tem registros de ocorrência, sobretudo nos casos de clonagem do aplicativo.
Vítimas de golpes online devem registrar um Boletim de Ocorrência que pode ser feito tanto pela internet quanto na delegacia, presencialmente.
Criminosos fizeram 45 vítimas por dia, diz secretaria
Fraudes e golpes com Pix estão em alta. No Estado, a média é de 45 45 vítimas por dia. As práticas criminosas mais comuns são clonagem do Whatsapp e uso de aplicativo para criar falsos recibos de pagamento instantâneos.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alerta que as instituições financeiras não ligam para clientes para fazer testes com o Pix, testes de transações, pagamentos ou estornos de lançamento.
"Criminosos se utilizam da ingenuidade das pessoas. Não acredite em tudo e em todos, não passe informações pessoais, leia os nomes e confira os dados na internet, a menor dúvida da veracidade, encerre o contato", diz o especialista em cibersegurança, Alexandre Ramos.
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