O ex-chefe do Executivo disse ainda que será um bom cabo eleitoral, caso seja considerado inelegível
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira (29) ao desembarcar no Rio de Janeiro, que não descarta apoiar uma eventual candidatura de Michelle Bolsonaro. O ex-chefe do Executivo disse ainda que será um bom cabo eleitoral, caso seja considerado inelegível.
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"Lógico que sim apoia uma candidatura de Michelle. Se eu estiver fora do jogo político, serei um bom cabo eleitoral. Tem vários bons nomes por aí, mas acredito até o último segundo na isenção e em um julgamento justo e sem revanchismo por parte do TSE", disse Bolsonaro.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho "01"; a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e o general da reserva Walter Braga Netto, candidato a vice na chapa derrotada nas eleições passadas, também são cogitados para substituir o ex-presidente no grupo bolsonarista em 2026.
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Já antecipando o julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pode deixar o ex-presidente inelegível por oito anos, aliados querem tentar anistiá-lo. O deputado Sanderson (PL-RS) irá apresentar um projeto de lei para todos os políticos que cometeram crimes eleitorais em 2022.
Neste cenário, todos os políticos que cometeram tais delitos, com exceção daqueles que não podem ser anistiados – terrorismo, tortura, racismo e crimes hediondos - teriam a punição anulada.
"Eram pessoas idosas com a Bíblia embaixo do braço e a bandeira do Brasil nas costas no 8 de janeiro. Alguns cometeram invasão, depredação, mas jamais golpe", disse.
Bolsonaro voltou a defender as suas declarações contra o sistema eletrônico de votação. "O próprio José Dirceu já disse que o TSE não dava garantia sobre o voto eletrônico. Falar em vacina, em voto, urna e sobre o PL da Censura passou a ser crime", disse.