Instagram de Remi Lucidi, também conhecido como Remi Enigma, vem recebendo mensagens de pessoas zombando acidente fatal sofrido pelo aventureiro
Os últimos momentos do aventureiro Remi Lucidi, de apenas 30 anos, guardam semelhanças com uma operação secreta dos filmes de espionagem. O francês mentiu sobre o motivo que o levava a Hong Kong para a dona do hostel onde ele se hospedou e depois conseguiu enganar o segurança do complexo Tregunter Tower para conseguir subir no 68º andar do prédio residencial, de onde sofreu a queda fatal.
Há pelo menos um mês e meio na metrópole asiática, Remi - também conhecido como Remi Enigma - tem uma imagem do alto de um arranha-céu da cidade como se estudasse o destino de sua próxima - e última - escalada.
Remi Lucidi no topo de um prédio — Foto: Reprodução/Instagram
Para entrar no Tregunter Tower, Remi disse ao porteiro que visitaria um amigo no 40º andar da torre. Quando percebeu que o morador em questão não conhecia o francês, já era tarde e ele já havia acessado o elevador local.
Imagens de segurança captaram Lucidi chegando no 49º andar e acessando as escadas que o levaram até o topo do prédio. Ele teria acessado o rooftop por uma escotilha, chegando ao telhado da construção.
Última foto de Remi Lucidi mostra arranha-céus de Hong Kong — Foto: reprodução/Instagram
Investigações preliminares indicam que Remi bateu na janela pedindo ajuda, mas não teve tempo de encontrar salvação. Uma fonte próxima ao incidente revelou que a polícia encontrou a câmera de Lucidi no local e continha vídeos de seus outros atos que desafiavam a morte.
Remi Lucidi — Foto: Reprodução/Instagram
Antes de ir para seu último destino, Lucidi mentiu para o proprietário do albergue se hospedara, dizendo que estava visitando Hong Kong nas férias e que iria escalar uma montanha.
Nas redes, vários fãs do aventureiro prestaram homenagens, mas uma série de haters fez piada e atacou o francês, apontando que ele procurou a própria morte. Amigos defenderam sua memória, e seguidores ofereceram ajuda à sua família para contribuir com dinheiro para que seu corpo fosse repatriado para um funeral.