Quatro policiais ajudam na segurança externa do presídio de Segurança Máxima de Mossoró. Eles foram escolhidos por terem conhecimentos técnicos e podem ficar por mais de 60 dias no Rio Grande do Norte.
Quatro policiais penais do Espírito Santo foram chamados para ajudar na Força Penal Nacional (FPN) instituída pelo Ministério da Justiça para o reforço da segurança externa da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, após a fuga de dois presos do presídio de segurança máxima na cidade.
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A utilização da Força Penal Nacional foi autorizada pelo Ministério da Justiça em publicação no Diário Oficial da União no dia 21 de fevereiro, sete dias após os presos fugirem. Essa foi a primeira fuga da história do sistema prisional federal criado em 2006.
A operação para recaptura envolve mais de 600 agentes de segurança, que atuam de forma integrada. São policiais federais, rodoviários federais, militares e civis, além da Força Nacional.
Nesta segunda-feira (11), a força-tarefa entrou no 27º dia de buscas por Deibson Nascimento e Rogério Mendonça.
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Penitenciária de Mossoró — Foto: Reprodução/Jornal Hoje
Os profissionais foram designados por terem conhecimentos técnicos essenciais para a missão, como a participação em cursos de aperfeiçoamento profissional.
Para o secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, o trabalho qualificado da Polícia Penal do Espírito Santo é um ponto importante a ser ressaltado.
"São policiais penais preparados para a missão a qual foram submetidos, com expertise em ações de segurança voltadas para o policiamento extramuros das unidades prisionais. Além disso, ressaltamos a união de esforços junto à Força Penal Nacional para a garantia da segurança de unidades federais que realizam a custodia de presos de alta periculosidade. É uma cooperação importante que demonstra a integração entre o ente federativo e o Estado do Espírito Santo".
Simulações da PF mostram possíveis disfarces de Deibson Nascimento e Rogério Mendonça - fugitivos de Mossoró — Foto: Reprodução
Segundo a Polícia Federal, as equipes trabalham com as novas possibilidades visuais. Ainda de acordo com a corporação, 'as projeções de crescimento de cabelo, barba e uso de disfarces foram elaboradas por papiloscopistas do setor de Representação Facial Humana do Instituto Nacional de Criminalística (INI) da PF, em Brasília'.