A mãe das meninas, Audrieanna Lamber, disse que elas precisaram nascer onze semanas antes do previsto porque uma delas tinha parado de crescer. Entenda
Quem vê as fotos das gêmeas Mila e Reagan se surpreende com a diferença de tamanho entre as duas. Reagan nasceu com 453 gramas, quase três vezes menor que a irmã, que veio ao mundo com 1,2 kg. As bebês nasceram após um parto prematuro, 11 semanas antes do previsto, informou o site de notícias britânico Mirror.
A mãe das meninas, Audrieanna Lamber, 32 anos, disse que a gravidez foi "bem difícil". Com 20 semanas de gestação, os especialistas do hospital de West Penn, em Pittsburgh, (EUA), perceberam que uma das bebês tinha parado de crescer. Diante o quadro, a gestante precisou passar por uma cesárea em dezembro de 2021. Após o parto, as gêmeas precisaram ser levadas para a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, onde Mila passou 45 dias até ter alta.
Já Reagan ainda ficou na UTI lutando pela vida. A bebê teve um quadro de sepse, com duas semanas, e precisou esperar 118 dias antes de poder se juntar à irmã em sua casa, em Washington (EUA). "Quando as vi pela primeira vez, Reagan era muito menor do que eu imaginava", lembrou a mãe. "A diferença entre elas era impressionante. Mila era quase três vezes maior. Elas nem pareciam gêmeas", acrescentou.
Quando descobriu que estava grávida, Audrieanna e o marido, Chase, 29 anos, ficaram felizes. A jovem passou anos tentando engravidar e, finalmente, após a primeira rodada de fertilização in vitro, ela conseguiu realizar o sonho da maternidade. Com seis semanas, o casal descobriu que estava esperando gêmeos, porém, foi informado que um dos bebês era bem pequeno e, possivelmente, não sobreviveria. Ao alcançar à 15ª semana, os pais receberam a boa notícia que a filha estava crescendo. "Tudo parecia bem com as duas e estávamos tão empolgados por ter duas meninas", relatou a mãe.
No entanto, no exame de 20 semanas de gravidez, Reagan estava 18% menor que sua irmã. Quatro semanas depois, esse número subiu para 50%. A bebê também não estava recebendo seus nutrientes de forma adequada pelo cordão umbilical. "Eles nos disseram que da próxima vez que eu fosse fazer um exame, em duas semanas, ela poderia já ter morrido. Eles tinham certeza de que ela não sobreviveria, porque tudo o que eles sabiam clinicamente lhes dizia que ela não sobreviveria. Eu estava devastada", contou Audrieanna.
Felizmente, duas semanas depois, o coração de Reagan continuou batendo. "Eles ficaram realmente chocados que ela ainda estava viva", disse Audrieanna. "Eu estava determinada que faria tudo o que pudesse para que ela conseguisse", acrescentou.
Com 27 semanas de gestação Audrieanna foi internada e deu à luz com 29 semanas por meio de uma cesárea de emergência.: "Eu ouvi o choro de Mila e eles a seguraram para mim, então eu sabia que ela estava bem, mas tudo que eu podia ouvir de Reagan era um gemido. Foi como o choro de um gatinho Eu estava em pânico porque mal podia ouvi-la e não consegui vê-la antes que a levassem", a mãe relatou.