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ES tem 51 pessoas internadas em hospitais; 5 estão na UTI

Segundo integrantes do comitê científico que acompanha a pandemia em território capixaba, a vacinação e o uso de máscaras são de extrema importância nesse momento

Por Regional ES em 18/11/2022 às 15:06:38

Foto: Diego Simão/TV Vitória

O Espírito Santo passa pela sexta onda provocada pela covid-19 desde o início da pandemia e a terceira apenas em 2022. Durante coletiva de imprensa realizada na tarde desta sexta-feira (18), o secretário de Estado da Saúde em exercício, Tadeu Marino, lamentou o aumento no número de notificações da doença nas últimas semanas.

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"Lamentavelmente, o Espírito Santo vive a sua sexta onda de covid. Podemos afirmar isso porque se nós compararmos final de outubro com começo de novembro com o número de notificações que tínhamos na semana 44, hoje já estamos com mais de 8.450 casos de covid notificados. Isso representa um momento da semana 44 a semana 46 de mais de 156% de aumento. É um crescimento exponencial".

Ainda segundo o secretário, 51 pacientes estão internados em leitos do Estado, sendo 46 em enfermarias e cindo deles em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI).

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"Já recomendamos o uso na semana passada e reforçamos agora. Tem vacina nos postos de saúde para crianças de 5 anos para pessoas com mais de 60. As pessoas precisam complementar o esquema vacinal. A vacina é que faz a imunidade de rebanho. A covid não acabou, ainda leva a morte. Chamamos atenção para os cuidados: álcool, higienização das mãos, máscaras", reforça.

Três casos confirmados com nova subvariante no ES

Na primeira semana de novembro a Sesa confirmou o primeiro caso da BQ.1, subvariante da Ômicron (covid-19), no Estado. Desde então, outros dois novos casos também foram confirmados por meio de sequenciamento genético.

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Ao comparar os números do mês de novembro da covid-19 no Espírito Santo do com outubro e como a curva vem se desenhando nas últimas semanas, a expectativa é que a margem de casos ultrapasse a marca de 200%.

Segundo Luiz Carlos Reblin, subsecretária de Vigilância em Saúde, na busca para conter o avanço do vírus, a ideia é ampliar os postos de testagem.


"Essa semana iniciamos os contatos para ampliarmos os pontos de testagem. Sempre lembrando que o teste é de livre demanda, não exigimos requisição, encaminhamento. A pessoa pode se dirigir e coletamos tanto o teste antígeno, tanto o PCR (em alguns pontos)".

Maioria dos casos são de gravidade leve

"Toda onda tem essa característica. Começo com aumento de casos leves. Duas ou três semanas depois, aumentam casos graves. Precisamos acompanhar para saber se essa nova onda vai se dar essa gravidade. Por isso a importância da vacinação. Quanto mais vacina, menos a gravidade da doença", conclui.

Fonte: Folha Vitória

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