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Passageiros e comandante da traineira que virou na baía eram amigos

Por Regional ES

06/02/2023 às 07:07:50 - Atualizado há
Foto: Reprodução

Os 14 passageiros que estavam a bordo da traineira que virou na tarde de domingo na Baía de Guanabara eram amigos e moravam na Ilha do Governador. Pelo menos cinco deles eram da mesma família. No acidente, perto das ilhas do Governador e de Paquetá, duas pessoas morreram. Seis ainda estavam desaparecidas, e outras seis foram resgatadas com vida por um barco particular. O grupo teria saído de um cais na Ilha para fazer um passeio pela baía.

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Três corpos foram encontrados pelo Corpo de Bombeiros depois das 22h de domingo. Os corpos ainda não identificados são de dois homens e de uma mulher. Entre os desaparecidos, estão uma criança de 3 anos, um adolescente de 14 anos, dois homens e duas mulheres. Uma equipe do 19º Grupamento de Bombeiro Militar (Ilha do Governador) prestou os primeiros socorros aos resgatados — duas mulheres, dois homens, uma criança de 10 anos e uma adolescente de 14 anos —, que foram levados para o píer da empresa Transpetro, na Ilha do Governador. De lá, foram transferidos para o Centro de Emergência Regional (CER) no mesmo bairro, mas o estado de saúde deles não foi divulgado.

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Acionado às 17h25, o Corpo de Bombeiros do Rio iniciou uma operação de busca pelos sobreviventes. Guarda-vidas e mergulhadores tiveram o apoio de uma lancha, motos aquáticas e um helicóptero. A Marinha também participava da ação.

No momento do acidente, chovia no Rio. Barqueiros disseram que ventava bastante na baía. Às 16h50, por exemplo, o Centro de Operações Rio alertava no Twitter que núcleos de chuva atuavam sobre as zonas Norte e Sul, e que "sua parte mais intensa" se deslocava em direção à Baía de Guanabara. Outros avisos sobre a mudança de tempo tinham sido postados mais cedo.

A traineira Caiçara tem 12 metros de comprimento. O comandante foi resgatado com vida, mas o dele estaria desaparecido ainda na noite de ontem,

Em nota, a Marinha confirmou que houve um emborcamento de uma traineira. A Capitania dos Portos vai instaurar um procedimento para apurar as causas e as circunstâncias do acidente, assim como as responsabilidades.

Em novembro do ano passado, uma ventania arrebentou as amarras do graneleiro São Luiz, que há anos estava na Baía de Guanabara. A embarcação de 200 metros de comprimento e 30 de largura ficou à deriva até bater num dos pilares da Ponte Rio-Niterói. O navio foi levado para o Cais do Porto.


Fonte: Extra Notícias
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