VOTE | Santa Rita pode ganhar equipamento de quase R$ 3 milhões para tratar câncer

Uma votação popular está sendo realizada e poderá autorizar a aquisição de um equipamento para tratamento contra o câncer, que poderá ser destinado ao Hospital Santa Rita (Afecc), em Vitória.

O aparelho é um Simulador (tomógrafo) para o setor de Radioterapia, que poderá aumentar a capacidade da instituição para atender pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). O investimento para a compra do tomógrafo foi avaliado em R$ 2.850.000.

A aquisição do aparelho promete reduzir o tempo de planejamento do tratamento de radioterapia e melhorar a qualidade na assistência ao paciente. Clique no link para votar.

A votação, realizada na plataforma de projetos do deputado federal Felipe Rigoni, chega ao último dia nesta segunda-feira (13). Além da instituição, outros hospitais pretendem ser contemplados com melhorias. Ao todo, o parlamentar conta com uma verba de R$ 12 milhões para estes investimentos, dinheiro que será repassado às ações que contarem com maior número de votos.

O EQUIPAMENTO

De acordo com o médico oncologista Carlos Rebello, que atua no Hospital Santa Rita, o aparelho em questão otimiza o tratamento de radioterapia e é capaz de zerar a fila de pacientes hoje existente. "Hoje a fila é de aproximadamente 30 dias para que o paciente consiga fazer uma tomografia. Com o equipamento, conseguiríamos acabar com essa espera e os doentes poderiam ser tratados mais cedo", explicou.

"O Simulador consegue delinear onde exatamente está o tumor e onde estão os órgãos de risco em volta dele. Assim, alcançamos precisão para emitir a radiação ao local certo, evitando atingir outras regiões: aumenta a emissão direta ao tumor e diminui em volta. Assim se reduz a chance de complicações, o cálculo é computadorizado", disse.

Segundo o especialista, com a aquisição, os pacientes do SUS serão tratados com mais tecnologia e poderão contar com um início mais rápido da radioterapia.

"Estou otimista. Até sexta (10) estávamos em segundo lugar na votação. Sei que todos os hospitais necessitam de investimentos, mas, pensando em câncer, temos que priorizar o caso", finalizou o médico.